




Damien Dubrovnik
O duo dinamarquês de Christian Stadsgaard e Loke Rahbek está na origem da editora Posh Isolation, sediada em Copenhaga e focada na edição de artistas escandinavos. Os concertos da dupla são únicos e irrepetíveis e não deixam saudades de um concerto clássico. A música deles pode sentir-se como se explodisse alguma coisa a menos de 30 metros.
D.K.
Produtor residente em Paris, D.K. edita pelas prestigiadas Melody As Truth, Music From Memory’s Second Circle e Antinote, onde editou este ano o EP Riding For A Fall.
As modas retro já não impressionam ninguém e D.K. traz-nos de volta o verdadeiro espírito do house, uma multidão futurista, hedonista, sorridente e sobretudo gente que dança. Música para dar de beber à alma daqueles que querem ser felizes.
Gonzo
O português a viver entre Tenerife e Londres onde fundou a peculiar Discrepant Records.
As suas colagens são uma paisagem com recolhas de sons gravados pelo mundo, música tradicional e de produção própria. De alguma forma tudo isto soa mais natural do que a música deveria ser, como se o som fosse alguém com quem nos cruzamos na rua e olhamos de alto abaixo para depois notar que faz o mesmo.
Live Low
O quarteto de Ece Canli, Gonçalo Duarte (Equations), Miguel Ramos (Torto, Naco) e Pedro Augusto (Ghuna X) está sediado no Porto onde edita com a conterrânea Lovers & Lollypops.
Live Low está a criar música popular contemporânea como a música popular devia ter sido sempre. Música com coração e cheia de ideias, onde ouvimos a herança eletro-acústica, muito avant-rock e as recolhas arquivadas por Giacometti e Lopes Graça, como ingredientes para música que perdurará.




AZF
A histórica DJ francesa é também curadora do festival Qui Embrouille Qui.
Se a sua música fosse um momento era um sábado à noite. Quando as pernas já não obedecem e dançam, dançam tanto que só caindo podemos parar. Catarse e exaustão porque às vezes é disso mesmo que precisamos.
Joshua Abrams & Natural Information Society
Vindo da cena jazz de Chicago, Joshua Abrams apresenta-se desde 2010 acompanhado por um imprevisível conjunto de músicos, os Natural Information Society. A América, de onde vem a música de Joshua e dos seus pares, vai ser sempre o cenário das nossas aventuras. Pode não ser a terra prometida mas a poesia e os poetas terão sempre ali o seu legado de protesto e amor e é disso que parece ser feita a música deles.
Vessel
Conhecemos Seb Gainsborough em 2012 com o EP Order Of Noise já editado pela nova-iorquina Tri Angle de onde mais recentemente publicou o disco Queen Of Golden Dogs.
O tipo é um génio. Álbum após álbum, ele rebenta as expectativas enquanto abraça novas formas de criação para fazer coisas únicas. A sua música é tão líquida quando sólida, e pode tomar mais formas que o T-1000 enquanto inventa novos significados para a palavra coerência.
Front de Cadeaux
Ugo e Maurizio estão há 10 anos a aperfeiçoar a forma mais lenta de agitar uma pista de dança tocando discos de 45RPM a 33RPM.
Imaginem que dançam ininterruptamente num grande relvado durante três longas tardes de verão. Front de Cadeaux seriam um beijo suado com que se despedem no fim. Tão lânguido e intenso como um amor de verão. Alguém devia ler um cartaz onde se lesse: vamos amar uma última vez antes que o planeta colapse.
Casa das Artes Bissaya Barreto
A casa que foi a primeira sede da Fundação é agora a Casa das Artes da cidade desde 2010. Depressa se tornou num lugar de encontro no centro de Coimbra para a criação artística, independentemente da sua proveniência. Há salas de trabalho de artistas e criativos locais, espaços para residências artísticas, salas que se transformam para receber aulas de yoga ou de português para estrangeiros. Mudam-se as luzes e colocam-se cadeiras para sentar mais um concerto ou debate. Na mesma cozinha onde almoçam os artistas, decorrem workshops de culinária. Na mesa, os pratos do jantar levantam-se depressa para montar os gira-discos. Quando chega o Verão, a Casa abre as suas portas e janelas para um imenso relvado que é tapete da dança dos mais novos e o palco dos concertos nos dias mais longos. A Casa onde há espaço para conversas demoradas sobre tudo, é a mesma que fica abarrotar com um festival internacional de música futurista ou um encontro com a cultura do magrebe. A Casa das Artes Bissaya Barreto é hoje o berço de uma comunidade ambiciosa em torno da arte e da cultura urbana onde a Fundação Bissaya Barreto aposta para se aproximar do seu próprio futuro.Artigo patrocinado
Fotos: Casa das Artes Bissaya Barreto e José Alexandre