Foto: Coro Sinfónico Inês de Castro
Depois de uma viagem pela música do contemporâneo Karl Jenkins e do expoente da polifonia portuguesa, D. Pedro de Cristo e Duarte Lobo, o VII Ciclo de Requiem Coimbra 2019 apresenta Dan Forrest, o barroco de Bach e o romantismo de Verdi. Promovido pela Associação Ecos do Passado, através do Coro Sinfónico Inês de Castro, o ciclo visa promover, executar e divulgar a música coral e instrumental. Estes são os próximos espectáculos, e um deles inclui a estreia da nova Orquestra Inês de Castro:
6 ABR | 21h30 | CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE COIMBRA
O Coro e Solistas do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro e a Orquestra Filarmonia das Beiras interpretam Paixão Segundo São João, de Bach. É uma Grande Oratória Barroca para a Páscoa, data de 1724. António Vassalo Lourenço dirige esta que, dentro das obras do compositor, é a mais antiga narrativa da Paixão conhecida. A Orquestra Filarmonia das Beiras é uma orquestra regional norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, democratizando e descentralizando a oferta cultural. Tem dado inúmeros concertos por todo o país e no estrangeiro, constando do seu repertório obras que vão desde o séc. XVII ao XXI, tendo a Direção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa.
19 ABR | CONVENTO DE SÃO FRANCISCO
É a primeira audição em Portugal da obra Requiem for the Living, do compositor contemporâneo Dan Forrest, com interpretação a cargo do Coro Sinfónico Inês de Castro e da recém criada Orquestra Inês de Castro, sob regência do maestro Artur Pinho Maia. Vai ser a estreia absoluta da nova orquestra de Coimbra, com a soprano Ângela Alves, e um concerto especialmente dedicado ao público da cidade. Segundo o próprio Dan Forrest, o Requiem é, na sua essência, uma oração pelo descanso e a paz dos que já faleceram, mas neste seu Requiem pelos Vivos (2013) os 5 andamentos têm na génese uma mensagem pacificadora de esperança aos que vivem a sua luta de apaziguamento ante a dor e tristeza da morte. Toda a obra é imersa num motivo musical de paz com uma abertura etérea inspirada por imagens do espaço, até ao seu final num ambiente que cria uma atmosfera musical na Terra, onde o compositor lança um desejo de Lux Aeterna – a Luz Eterna, símbolo da paz e do repouso, tanto para os mortos quanto para os vivos.
VII CICLO DE REQUIEM COIMBRA
Convento de São Francisco e Conservatório de Música de Coimbra
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Bilhetes: 10€ (BOL, Ticketline e bilheteiras do Convento São Francisco e Conservatório de Música de Coimbra)